E rei novamente mergulha em sua própria solidão, passando os últimos dias do ano sozinho com sua febre - exterior e interior -. Shaft de novo fez seu nome nessa primeira metade do episódio para mostrar a momentânea exclusão do personagem em comparação às outras pessoas. O garoto mais uma vez age inconscientemente egoísta em achar que ninguém se importa com ele, que está "sozinho e perdido" no mundo; Ele demora para voltar de pensar bobeira e lembrar de que Akari e suas irmãs são o ponto reverso da situação.
A voz de Momo-chan ecoando dentro do apartamento de Rei já desperta a ele tal lembrança de que existem pessoas que se importam com o garoto. Pois é, ele insolentemente esqueceu desse trio de irmãs que cuida tão bem de si, o episódio logo passa de uma depressão para cenas mais leves e descontraídas de Akari e as outras cuidando tão bem de Kiriyama e sua febre. A casa das irmãs é confortável e passa ao garoto lembranças do seu passado, de sua infância doce e inocente; Ele se sente aconchegado dentro deste espaço mesmo que seja de uma família que ele conhece há pouco tempo.
A tia de Akari que aparece no episódio, de maneira até cômica, também se mostra importante. Embora a mulher seja meio sádica e maluca por dinheiro - como aparenta ao dizer que quer homens indo visitá-la no bar para gastarem bastante -, ela faz, do seu jeito, um meio de Akari não ficar sempre solitária como se fosse uma dona de casa. E assim, lentamente Kiriyama vai ganhando seus vislumbres e desenvolvimento interior, mesmo que de modo lento, e que tenha um passo para frente e dois para trás.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (++)
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