Praticamente todas as dúvidas que tínhamos sobre o passado cinzento de Rei foram sanadas neste capítulo que se focou justamente nisso. O garoto era introvertido desde pequeno e este foi o ponto essencial que fez com que ele se tornasse o que é atualmente, não mudou seu jeito pacato de viver. Aparentemente tinha uma boa relação com sua família - ao menos com o pai, pelo que foi mostrado -, e confesso que realmente fiquei mais aliviado pelo flashback com os dois juntos. Mas já com as pessoas de fora, Rei era inaudito e não se relacionava por ser tão intimidado, vivendo no seu próprio mundo com sua diferente maneira de pensar e agir se comparado às outras crianças. Como já era de se esperar, preferia ficar o dia todo dentro de casa mesmo que sem nada para fazer e com suas próprias maneiras de "ter diversão"
A morte fora como havíamos antecedido: Um acidente fatal enquanto o protagonista não estava presente; E no leito de morte foi fácil perceber o quão mal aceito Rei era diante de seus familiares. Não tinha e nem queria ter empatia por nenhuma das pessoas ali presentes, as quais a direção também trabalhou de maneira eficiente para mostrar que não aparentavam ser do melhor caráter (imagem abaixo). Diferente do que imaginei a princípio, foi aquele amigo do pai dele - que é o velho do episódio um - quem o pegou para cuidar. A melhor opção, até o garoto reconhece, mesmo que seja fruto de uma mentira que ele agarrou de todas maneiras para poder sobreviver.
A pessoa do tal diálogo que chamava Kiriyama de "Zero" era a filha de seu pai adotivo, Kyouko. A forma com que o roteiro mostrou toda a sua raiva e insatisfação pelo sentimento de ser trocada como filha - e jogadora principal - entre as crianças da família foi um ponto muito chamativo. Kouda realmente não deveria ter usado Rei como pertinência para que seus filhos atingissem maior nível no jogo e o superassem, pois foi por essa "tradição" que Kiriyama se sentiu ainda mais culpado, acabando com a vontade das duas crianças de continuar com isso. Foi motivo mais do que suficiente para Kyouko querer arrebentar com Rei - como já havia sido mostrado em outros flashbacks - que tinha consciência que deveria sair daquela casa, pois como muito bem mostrado na narrativa da analogia aos pássaros, realmente não queria repetir os mesmos feitos e continuar sofrendo atrapalhando a vida dos outros. O desgosto que percebeu na filha de Kouda sem dúvida nenhuma virou uma espécie de trauma ainda não superado.
Kyouko deverá voltar em breve na trama, é uma certeza praticamente garantida. Um ponto que tenho a citar é que Rei respeitosamente reconheceu sua beleza e por isso me pergunto se ele teve algum sentimento oculto na infância, já que foi logo com ela o flashback que ocorreu no episódio passado, quando o assunto tratado era amor.
Avaliação: 4.25/5
Momo-chan servou muito bem para aliviar - um pouco - a depressão do episódio, ao menos no começo.
A pessoa do tal diálogo que chamava Kiriyama de "Zero" era a filha de seu pai adotivo, Kyouko. A forma com que o roteiro mostrou toda a sua raiva e insatisfação pelo sentimento de ser trocada como filha - e jogadora principal - entre as crianças da família foi um ponto muito chamativo. Kouda realmente não deveria ter usado Rei como pertinência para que seus filhos atingissem maior nível no jogo e o superassem, pois foi por essa "tradição" que Kiriyama se sentiu ainda mais culpado, acabando com a vontade das duas crianças de continuar com isso. Foi motivo mais do que suficiente para Kyouko querer arrebentar com Rei - como já havia sido mostrado em outros flashbacks - que tinha consciência que deveria sair daquela casa, pois como muito bem mostrado na narrativa da analogia aos pássaros, realmente não queria repetir os mesmos feitos e continuar sofrendo atrapalhando a vida dos outros. O desgosto que percebeu na filha de Kouda sem dúvida nenhuma virou uma espécie de trauma ainda não superado.
Kyouko deverá voltar em breve na trama, é uma certeza praticamente garantida. Um ponto que tenho a citar é que Rei respeitosamente reconheceu sua beleza e por isso me pergunto se ele teve algum sentimento oculto na infância, já que foi logo com ela o flashback que ocorreu no episódio passado, quando o assunto tratado era amor.
Avaliação: 4.25/5
Extras
Momo-chan servou muito bem para aliviar - um pouco - a depressão do episódio, ao menos no começo.
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