sábado, 22 de outubro de 2016

3-Gatsu no Lion #03 | Análise Semanal



Um episódio triste e ao mesmo tempo bonito deste que tornou-se meu anime favorito na temporada.



Intrigante perceber neste no terceiro capítulo de Sangatsu como Rei tem uma visão completamente diferente sobre Shogi. O ciclo de vitórias e derrotas sem fim é para ele como um dia ensolarado de verão, em que o tempo passa cautelosamente devagar reprimindo-o muito. Foi intriguista reparar como ele tinha um certo dó do gordinho que passava mal em suas partidas - achando que era pelo calor do momento no ambiente - que na verdade possuía uma doença que causava aquele mal estar todo, e mesmo assim tinha garra o suficiente para tentar derrotar o protagonista não revelando sobre seu estado; Uma atitude admirável, mesmo que a derrota de Harunobu tenha voltado a se repetir. Pena que, novamente, para aqueles que como eu não entendem do jogo, ficou um pouco difícil ver as habilidades do protagonista na hora da partida.

A segunda parte do episódio veio mais sentimental e dramática do que nunca, com um peso muito forte sobre o costume japonês de fazer oferenda aos mortos. As personagens que são alegres e divertidas logo mostraram seu lado também sensível, de uma tragédia passada. Essa tradição tem toda uma simbologia respeitosa exercida pelas famílias nipônicas, mas no fundo, tem peso impetuoso por tratar-se de um evento que faz justamente lembrar/pensar sobre os entes queridos que já partiram. Foi completamente natural Hinata ir chorar por sua mãe à margem do Rio, nessa idade é realmente difícil segurar um sentimento tão forte desses que nem mesmo Rei era capaz de consolar; A direção passou com muito esmero o sentimento de pena e a dor compreendida da personagem, e a trilha sonora foi impecável novamente colaborando junto; Cada transição de cena, cenário, ambientação e simbologia ajudaram inigualavelmente.

Não só a irmã do meio, mas Kiriyama também refletiu sobre; Será que simplesmente ter parado de pensar em seus falecidos pais foi o melhor a se fazer? É doloroso pensar em entes falecidos, mas também é incongruente deixar de lembrar destes que são sua família, provavelmente as pessoas mais importantes de sua vida; Mesmo que ele tente escapar da verdade os deixando de lado para evitar tal sofrimento que é tão inevitável, esta é uma dor que ele deve aprender a lidar, e não se isolar para tal.

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Extras


Essa personagem está me conquistando muito, não paro de shippar com o protagonista.


Alívio Cômico sempre funcional.

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