Episódio menos dramático que os outros?
Battery faz uma grande mudança de seus dois primeiros capítulos a este terceiro, que é bem mais voltado ao esporte e nem ao menos fala de seu irmão. Porém, como falei semana passada, o foco é o desenvolvimento dos personagens e principalmente na personalidade de Harada, como visto neste episódio.
Takumi tem problemas pessoais além de seu modo superior de agir pelo esporte. Ele é grosso com sua mãe e toda família. Ele a respondeu de maneira não educada, que embora também não seja tão desrespeitoso para nós ocidentais, é de tremenda ofensa para uma família tradicional japonesa. Será necessário um desenvolvimento não só do protagonista, mas como da sua família e em suas relações.
Olha a felicidade na cara do garoto. |
Parece que a única maneira de que Takumi é capaz de se conectar com as pessoas, seja física ou emocionalmente, é através do beisebol. Por exemplo, ele não deixa ninguém tocá-lo, mas quando se tratando de seu treinador ele não reage.
A parte do professor pedindo para ele cortar o cabelo deve ser nada mais que um teste do quão sério Harada leva o esporte a sério ou o quanto ele faria pelo mesmo, mas é algo idiota mesmo que seja tradicional do beisebol japonês todos deixarem o cabelo curto daquela forma. Este momento foi uma das únicas vezes que concordei com o protagonista que disse não para lógica que seu professor abordou ao pedir, e Harada ainda falou que não faria mesmo que não fosse jogar por isso, porém vai ao extremo quando ele diz que prefere ficar esse e o próximo ano sem jogar do que fazer tudo o que o treinador lhe diz para fazer, e com isso o episódio acaba com o protagonista se afastando até mesmo de Go e os outros em uma "briga" pelo que aconteceu (imagem na capa).
Se ele não se importa com o que vai acontecer com ele mesmo por causa dessa sua ignorância e orgulho quem dirá ele se importa com os outros?
Avaliação: 3/5
Extras
Takumi fez isso sabendo que Go é o único que consegue segurar seus arremessos.
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